(Let’s get) phygital!

Por muito tempo acreditou-se que, no futuro, viveríamos nossa vida atrás de uma tela de computador, realizando compras, interações e qualquer outro tipo de procedimento pelo meio digital. Para acabar com este mito, os smartphones vieram com tudo, transformando o PC não em uma prisão, mas em uma extensão do ser humano.

Passamos a armazenar em um aparelho eletrônico nossas fotos, dados e interesses, e carrega-los conosco para todo lugar – para botar isso em prova, é só pensar em quantas pessoas você conhece que não têm um celular com internet. O número é muito baixo ou inexistente, certo?

Hoje, o mundo digital colidiu com o físico. Procuramos a praticidade das interações e procedimentos online, e a mobilidade que só a vida real nos oferece. O nome disso? Experiência phygital!

Num mundo phygital, as necessidades das pessoas são integradas ao mundo digital, otimizando a experiência de compra. A união dos termos, em inglês, physical e digital representa uma enorme inovação no relacionamento com o cliente. O foco é fazer com que sua marca faça parte do dia-a-dia das pessoas, principalmente, por meio de apps que promovam interação e engajamento, porque quando uma marca consegue gerar interação com seu público, é muito mais provável que ele se torne divulgador da mesma.

Além disso, é com base nesta interação que é possível perceber por qual tipo de conteúdo cada cliente se interessa, assim transformando seu relacionamento com a marca em algo cada vez mais pessoal. É muito mais efetivo tentar chamar a atenção do consumidor dando a ele indicações e promoções que realmente lhe interessam. A Adidas é um exemplo dessa estratégia, lembra da Telstar18, a bola da Copa do Mundo?

Mesmo que seja muito cedo para saber onde tudo isso vai dar, uma certeza é que o phygital é mais que uma tendência de mercado. O melhor é ficar de olho e acompanhar algumas marcas que já se aventuraram nesse meio, apontadas pelo consultor Julio Alonso.

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